Amber House IIAutoras: Keelly Moore, Tucker Reed, Larkin ReedEditora: Jangada - Grupo Editorial PensamentoPáginas: 320Assunto/ Categoria: Realidade Alternativa, Ficção, Fantasia, YA, Nazismo, Aventura.Sinopse: Depois da morte da avó, Sarah Parsons vai morar em Amber House, a centenária propriedade que pertence à sua família há gerações. Mas Sarah começa a ter uma sensação de que algo está de alguma forma errado. As coisas estão melhores para Sarah e sua família, mas outras estão muito diferentes e não mudaram para melhor. Com memórias confusas e uma enorme sensação de déja-vu, Sarah percebe que fez uma escolha que transformou tudo - e agora ela tem que escolher tudo outra vez. Com a ajuda de Amber House, que lhe traz visões de seus antepassados, e seu amigo de infância, Jackson, ela consegue se lembrar de como as coisas deveriam ser e planejar uma ousada missão que vai redefinir o universo mais uma vez. Sarah precisa descobrir o que mudou e como pode corrigir isso, antes que seja tarde demais.
Ecos de um mundo que nunca existiu
O tempo que nunca foi é a sequência de Amber House (veja a resenha), e se o primeiro livro já chama a atenção, o segundo faz questão de dar continuidade a um bom trabalho. A graça de Amber House (I) é o suspense, o "tentar descobrir o que está acontecendo". E confesso que durante aquela leitura, senti a apreensão de todo esse suspense. Pois sua imaginação vaga para o que te assusta, se você fizer questão de ignorar a sinopse e o que já ouviu falar sobre o livro - como eu geralmente faço para tentar ser surpreendida. Porém, Amber House não precisa que você se esforce para se surpreender. E o final do primeiro livro me fez verificar se não havia páginas faltando. E não, não havia. Era desesperador do tipo "cadê a continuação?" mesmo. E na sua sequência, os personagens precisam lidar com as consequências de seus atos.
No primeiro livro algo acontece que muda tudo. O contexto inicial incluía um mundo como o nosso. Sim, normal. Com o toque sobrenatural de Amber House. Mas a realidade? A mesma. Em O tempo que nunca foi tudo mudou por causa do final do primeiro livro. E o que temos é uma realidade alternativa. Onde os negros ainda lutam por direitos iguais, o nazismo ainda existe, apoiado pelo Japão expansionista da Segunda Guerra, e o território dos EUA não é o país atual, mas lugares fragmentados, não unidos, independentes. E a única capaz de consertar isso é Sarah Parsons, a protagonista que sofre influência de Amber House. A casa lhe mostra coisas, imagens, pessoas, cenas. Cenas que já aconteceram. Mas Sarah se vê assustada no início - quem não ficaria? - porque ela precisa compreender o que são as imagens que lhe atormentam. E nos vemos novamente como em Amber House, acompanhando o suspense envolvendo Sarah, tentando entender o que aconteceu realmente no final do primeiro livro - que não fica tão claro, ainda resta um "Como assim?" nele.
E o suspense volta. As autoras conseguem inseri-lo novamente na história, o que é muito bom. Porque como você já leu o primeiro livro, entende o que está acontecendo antes dos personagens. Mas consegue sentir a apreensão deles novamente. Temer pelo destino. E "roer as unhas" de ansiedade. E assim como o suspense, o romance se faz presente. Mais que no livro anterior. A personalidade dos personagens muda sutilmente em relação à outra história. E a Sarah do presente avalia a Sarah do passado - um tanto confuso, mas se eu explicasse mais daria spoilers - refletindo sobre suas ações. E isso lhe dá até um tanto mais de maturidade. Acredito que as dificuldades de viver nesse mundo fragmentado também são responsáveis sobre esse ar menos inocente, mais reflexivo. Por isso, no quesito romance também vemos algo maior. Uma Sarah mais decidida.
E eu não poderia terminar esta resenha sem falar nos personagens. Sammy, o irmão mais novo de Sarah, continua espetacular, mesmo que não se pareça com uma criança altista de acordo com as descrições do livro. Ele tem falas e ações que fazem com que pareça mais... "sagaz" do que Sarah, mais esperto. E Jackson... Bom, Jackson, o amigo de infância de Sarah neste segundo volume, nos faz torcer ainda mais pelo romance da história. E o Richard se tornou menos odiável para mim, já que não simpatizei muito com o personagem no primeiro livro. Todos os outros tiveram suas histórias modificadas. E uma vida modificada altera a outra, até mudar o rumo das coisas. O livro caminha com ação, principalmente quando nazistas precisam ser enfrentados. E o final para o qual corre deixa uma brecha com gosto de "Quero mais! Preciso de mais!". E você consegue sentir isso simplesmente por carinho, pois se apegou ainda mais aos personagens. Se apegou à essência deles. À essência da espetacular casa Amber House.
5 Estrelas
Obs: Essa edição não é linda? A capa do primeiro tem letras douradas. E a do segundo letras prateadas, só que não dá para ver bem pela foto. Fora a árvore genealógica, diagramação e etc. ♥
Sempre namorei essas capas, são lindas! Fiquei tão encantada com as capas, que não tinha reparado que são três autoras, aspecto que me desagrada bastante. Fico receosa, porque cada pessoa escreve de um jeito, certo? Quando trata-se de mais de uma autora, há o risco da leitura perder sua essência. Não sei se é esse o caso, mas me contaram que "Bruxos e Bruxas" aconteceu isso, tanto que nunca tive coragem de ler o livro. Mas enfim, sobre o enredo, eu gostei bastante, principalmente por causa do suspense. Eu amo livros que giram em torno de alguma questão mal resolvida, isso sempre me faz ficar mais desesperada pra ler e descobrir as coisas. Adorei o fato de ter assuntos sobre a Segunda Guerra. Parece ser um livro ótimo.
ResponderExcluirA edição está realmente muito bonita, mas achei a história um pouco confusa. As autoras são tão boas a ponto de dar continuidade no pensamento da protagonista sem quebrar a "fluidez" ? Porque se isso ocorrer, elas estão em uma sincronia inimaginável u.u.
ResponderExcluirJá sofri por terminar um livro e achar que está faltando paginas, é tipo assim: " Como você pôde fazer isso comigo ? Depois de tantas páginas lidas eu mereço um final assim? Não acredito nisso... Um ano para a continuação? Não vou aguentar!"
A história até parece interessante, vou procurar me informar melhor sobre ela, quem sabe não me agrade ^^ .
Acredito que sim.. É, eu vejo dificuldades ao me imaginar assim. Teria que trabalhar com alguém que eu entendesse e me entendesse muito bem. Pesquise, acho que você vai gostar :)
ExcluirBeijos
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirEu ainda não tinha ouvido falar da série, mas pelo visto ela é muito boa não é mesmo, gosto de quando os livros nos fazem fagar, nos fazem viajar de verdade de na cena, que as vezes até nos assustamos, adorei a resenha, e confesso que só de olhar o titulo eu não tinha me interessado, mas o livro merece uma chance, e nossa que tortura ter que ficar esperando a continuação.
Beijos *-*
A edição do livro é perfeita. Como ainda não li o primeiro, vou pesquisar. Adoro os livros da Jangada, pena que são tão carinhos... meu bolso dói :(
ResponderExcluirAll about the bass ♥ não sai da minha cabeça por nada. Música boa e um pouco grudenta. haha amei a playlist e a proposta!
beijos,
Amy - Macchiato
Oii
ResponderExcluirJá conhecia os livros, só de nome, infelizmente. Agora que sei mais um pouco sobre eles, me arrependo de não tê-los lido ainda. Acabei de adicionar “Amber House” à minha lista, já estou curiosíssima! E assim, ler o segundo. A temática já me interessou, preconceito, nazismo... amo ler sobre isso. E as capas são demais!! Acho que as diferentes roupas da modelo da capa, determinam a mudança da personagem, né? Quero mesmo poder ler os dois livros!
Beijos
vai ter o terceiro?
ResponderExcluirvai ter o terceiro?
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