17 abril 2016

Resenha Jogos Vorazes


E não é que sem querer, essa resenha inventou de sair logo hoje?


Autora: Suzanne Collins

Editora: Rocco
Assunto/ Categoria: Distopia, Infantojuvenil, Ficção, YA, Ficção científica.
Páginas: 400
Sinopse: Mistura de ficção científica com mitologia e reality show, Jogos Vorazes é o mais novo fenômeno da literatura jovem, precursor de tendência no milionário mercado de Best-sellers juvenis: a dos romances ambientados num futuro pós-apocalíptico. Há mais de 85 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e de outras publicações de prestígio dos EUA, e elogiado por Rick Riordan, da série "Percy Jackson", e Stephenie Meyer, da saga "Crepúsculo", o livro, primeiro volume de uma trilogia, rendeu à autora Suzanne Collins lugar na balada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time. Ambientado num futuro sombrio, o livro narra uma luta mortal pela sobrevivência encenada por crianças e transmitida ao vivo para todos os habitantes de uma nação construída nas ruínas de um lugar anteriormente conhecido como Estados Unidos. Com este mote surpreendente e uma narrativa ágil, Jogos Vorazes já foi traduzido para mais de 30 idiomas e vem se tornando um crossover, atraindo leitores de diversas faixas etárias.




Indico para o mundo inteiro!

Finalmente, no início deste ano, eu consegui ler o primeiro livro da Triologia Jogos Vorazes. O que posso dizer é que eu adorei! Espero ler as continuações em breve para terminar de assistir aos filmes depois. Me agrada muito este tipo de livro, em que a autora se dirige ao público YA, mas ao mesmo tempo constrói um contexto que dá margem a muitas reflexões (como a série Divergente, por exemplo). Encontrar uma linguagem fácil, um enredo cativante com grande apelo às emoções e ao mesmo tempo uma base sólida para reflexão foi exatamente o que aconteceu aqui. Tanto, que eu já havia assistido o primeiro filme antes de ler e já sabia de algumas diferenças, mas escolhi me aprofundar para utilizar o livro num trabalho da faculdade :D. Consegui aplicar vários conceitos teóricos importantes que servem para os dias de hoje no livro e ver nele possíveis reflexões que servem como crítica ao mundo em que vivemos.

15 abril 2016

Dona dos mistérios


Ela é dona dos seus mistérios. Anda quieta, não fala quando não deve, às vezes teme falar por medo de não ser compreendida, mas quando sente que não pode se calar diz tudo e ninguém a detém, porque ela pode pode ser doce como a brisa e forte como a ventania. Uma pena é que muitos a subestimem e julguem sem saber, mas não é culpa deles; apenas ficaram confusos diante de tantos mistérios que ela guarda dentro de si.

Às vezes ela é triste, porque não consegue não sentir tudo muito intensamente. Quando sente é para valer. Quando ama é sincera e não dosa o amor. Mas quando se decepciona sente com a mesma intensidade, e isso dói muito. Às vezes ela comete o erro de se importar demais com as pessoas e se esquecer que a maior prioridade da sua vida precisa ser ela. Houve um tempo em que ela invertia os papéis e colocava os deveres e os outros acima de si. Hoje ela aprendeu que uma lição muito valiosa é o amor próprio e que só ela e mais ninguém, a não ser os alvos imateriais de sua fé, a entendem melhor que ela mesma. Ela entende que muitos insistem em rotulá-la, mas que sempre estão errados, pois não enxergam através dos mistérios que ela criou em torno de si sem querer.
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