Olá, queridxs! Continuando nossa campanha, hoje temos entrevista com a autora. Logo, logo trarei mais informações sobre os livros em si, porque sei que vocês querem saber mais sobre eles. Mas a entrevista em si já adianta um pouco da história e do carinho que sinto pela série e pela autora ♥. Deem uma olhada ;)
Reflexão Literária - Antes de mais nada, conte aos leitores do Reflexão Literária sobre "Uma geração. Todas as decisões". Uma apresentação geral nas suas palavras.
Eleonor Hertzog - Ah, nada mais fácil, não?! Maldade, essa pergunta!
Acho que a sinopse de Cisne é que define melhor:
“Unificada e em paz, a Terra se dedicou à ciência e à exploração espacial, descobrindo Tarilian, um planeta habitado inesperadamente próximo. As relações entre os dois mundos iniciaram corteses, mas rapidamente uma rivalidade inútil se estabeleceu, minando a amizade entre terráqueos e tarilianos. Um infeliz incidente diplomático piorou ainda mais as relações interplanetárias; a solução para o impasse se encontra no Cisne, um veleiro movido a energia solar que é um dos mais avançados biolabs flutuantes do planeta. O Cisne é também o lar da família Melbourne: os pais, Doris e Henry, são os biólogos marinhos responsáveis pelo barco; os filhos são sua irrequieta tripulação.
Sem saber que fazem parte de uma geração que decidirá o futuro do mundo inteiro, agora os jovens Melbourne precisarão dar o melhor de si para melhorar as relações entre Terra e Tarilian.”
Basicamente, é isto. Terra em paz, outros mundos (muitos), alienígenas passeando pela Terra disfarçados de terráqueos, e uma confusão à frente da qual os personagens ainda nem suspeitam, mas da qual nem eles, nem ninguém, conseguirá escapar.
RF - A primeira pergunta que eu sempre me faço quando leio suas histórias: de onde saem tantos mundos incríveis? É algum tipo de memória de vidas passadas em outra realidade? hehe
EH - Eu não sei. Tudo isso simplesmente se criou através dos anos, tornando-se cada vez mais consistente. O resultado, agora, é um Universo que realmente convence quem lê. Se isso é memórias de vidas passadas, puxa... Eu fui bem aventureira em outras vidas, rsrs!
RF - Outra que surge relacionada com a primeira: há discursos de personagens que são muito esclarecidos e que nos fazem pensar sobre a nossa própria vida e o mundo à nossa volta, mesmo que a realidade seja outra. Aliás, tudo na série "Uma geração. Todas as decisões." nos faz pensar, crescer, e esse é um dos motivos para eu ser tão apaixonada por ela. Tem cara de ser para os jovens, mas não tem limite de idade da adolescência pra cima. E acredito que pode modificar algo dentro do leitor, não importa quem ele seja, desde que esteja aberto. De onde vem esse caráter na sua escrita?
EH - Sinceramente, eu não tinha esta intenção quando escrevi. Uma das minhas maiores surpresas após o lançamento de “Cisne”, o primeiro livro, foi este tipo de retorno: “Cisne” fazia refletir sobre valores tais como amizade, família, a relação das pessoas com seu mundo e sua responsabilidade sobre ele. Digamos que, para mim, isto é tão básico que foi inserido no enredo como algo natural, e não como uma lição que eu pretendia passar. Quis escrever uma boa história, divertida e bem amarrada, sobre gente que se esforça para acertar. Se fui além disto... Bom, foi sem querer!
RF - Falamos da série, da escrita, das ideias... Agora fale de você, a Autora. Como tudo começou? Quais seus hábitos em relação à escrita? Como faz para encontrar o melhor meio de escrever bem e se melhorar ainda hoje? (uma pergunta ótima para quem quer escrever e não sabe como começar)
EH - Escrevo desde pequena, desde sempre. Leio desde antes de começar a escrever. Mesmo agora, com a escrita tomando boa parte do meu tempo, ainda encontro tempo para ler (bastante). Escrevia como hobby, quase como terapia. Só de cinco anos para cá foi que decidi publicar minha história. Meus hábitos em relação à escrita... Escrevo quando tenho tempo, rsrs. Não de condições especiais, se bem que sempre tem gatos e um bom chimarrão me acompanhando. Mas consigo escrever sem eles, também!
Aliás, até ajuda quando os gatos não decidem subir no teclado ou sentar na frente do monitor...
RF - Agora fale da Eleonor, a pessoa (da qual eu também sou fã ♥).
EH - Sou casada, mãe de três filhos e avó de um netinho de quase dois anos que enche completamente a casa quando vem nos visitar. Adoro jardinagem e bordados, mas não tenho mais tempo. Adoro ler, e arrumo tempo. Adoro gatos, que exigem tempo. E precisava de dias de 70 horas e meses de 60 dias.
RF - Qual a sua percepção sobre os autores brasileiros e suas respectivas relações com o mercado editorial?
EH - A literatura nacional está em expansão, com excelentes autores surgindo a todo momento. Quanto ao mercado... Bom, creio que este ainda precisa se convencer que a prata da casa é tão boa ou melhor do que muitos autores internacionais consagrados!
RF - Por que você acha que ainda encontramos tantas dificuldades em fazer com que as grandes editoras invistam em autores considerados iniciantes?
EH - Porque elas são empresas e, como tais, priorizam lucros sem riscos. É muito mais seguro investir em quem já fez sucesso lá fora do que se arriscar com um autor nacional desconhecido. Simples assim.
RF - Quais suas expectativas para a Bienal? Quando nossos leitores podem te encontrar lá?
EH - Estarei a partir do dia 4 até o dia 10. Meu QG será o estande da Ler Editorial, no pavilhão azul, onde todos os meus livros poderão ser encontrados. Também tenho um horário de autógrafos no estande da Literarte no dia 9, às 18 horas. Acredito que poderei ser encontrada vagueando à procura de ofertas, de amigos, de autógrafos, das continuações das séries nacionais que estou acompanhando... Enfim, também vou à Bienal como leitora!
Obrigada por tudo, Eleonor, além da entrevista e por ela. Muito sucesso sempre! ♥
Vivian,amei a entrevista com a autora Eleonor Hertzog,é sempre bom podermos conhecer um pouco como pensa ,os gostos e até o processo criativo e inspirador de quem está por traz das linhas de uma história,amei as informações sobre o livro Cisne,através de sua sinopse,alienígenas disfarçados de terráqueos,gosto muito de obras que fazem refletir sobre família,amizade e relação entre pessoas,amei saber que a obra dela tem essas características,relmente gatos na frente do monitor enquanto estamos escrevendo é tudo que ninguém quer,rsrsrs...amei dias de 70 horas ,eu também precisava desse tempo...amo a escrita de muitos autores brasileiros também,infelizmente o pensar no lucro primeiramente acaba enterrando muitos talentos,mas acredito que hoje estamos melhorando nesse aspecto,estou contando os dias para chegada da Bienal,que bom saber que todas as obras da autora estarão por lá.Beijos!!!!
ResponderExcluirAdorei conhecer a autora. Ela fala com paixão sobre seu trabalho. E isso é contagiante!
ResponderExcluirSinceramente ainda não li seus livros,mas achei pela entrevista que sempre são histórias cheias de aventura e ação.
Gostaria muito de conhecê-la na Bienal. Quem sabe?!
Vontade não me falta.
Gostei muito da entrevista. Temos que valorizar nossos autores. :)
Eu amo entrevistas como essa, pois fazem com que nós, leitores, temos a chance de conhecer, além do livro, a autora! Pela a experiencia de escrita da Eleonor, eu acredito que a história foi super bem construída. Eu adoro livros que abordam outros universos! Assim como a Eleonor falou, eu também acho que os autores brasileiros estão crescendo cada vez mais, além de estarem lançando ótimos livros! Eu não vou para a Bienal, porque moro em outro estado </3. Adorei a entrevista!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirA entrevista ficou bem legal!
Não conhecia a autora nem seus livros antes de verem eles aqui no blog.
Gostei da entrevista, de conhecer melhor a Eleonor, seus livros e opiniões.
Olá Vivian
ResponderExcluirÉ bom quando tem essa entrevistas, assim podemos conhecer um pouco o autor(a).
Ótima entrevista com a Eleonor.
Concordo com o que ela disse sobre os autores nacionais, há tantos talentos.
Beijos
Oie
ResponderExcluirQue fofa ela e super concordo com o que ela disse sobre os escritores brasileiro e como as editoras ainda tem certo medo de se arriscarem nessas novas experiencias.E é uma pena que eu não vá na bienal se não com certeza iria querer encontrar a autora.
Não conheço ainda o trabalho da autora, mas tenho uma amiga que é muito fã dela.Foi bom conhecer pelo menos um pouco melhor a autora.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Adorei a entrevista, não conhecia nada sobre ela, mas adorei conhecer mais
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