Resenha: Beijada por um Anjo 2 - A Força do Amor

Autora: Elizabeth Chandler  

Editora: Novo Conceito 

Sinopse: Sei que o perdi... Tristan está morto. Jamais poderá me abraçar novamente. O amor termina com a morte." Ivy Quatro semanas se passaram desde o acidente em que Ivy Lyons perdeu Tristan, o grande amor de sua vida, e deixou de acreditar nos anjos. Os dias têm sido difíceis e para superá-los Ivy busca forças na família e nos amigos. Sua grande motivação agora é ensaiar para a apresentação de piano no Festival de Artes de Stonehill, já que Suzanne, sua amiga de infância, pensando em animá-la, fez a inscrição, mesmo contra a sua vontade. Ainda sem saber lidar com os seus poderes angelicais, Tristan Carruthers conta com a ajuda de Lacey - um anjo mais experiente - para aprender a tocar nas pessoas, canalizar energia e voltar ao passado. Assim, os dois partem na busca por respostas para o acidente, por uma maneira de Ivy sentir Tristan e, principalmente, de mostrá-la que o acidente foi, na verdade, um assassinato. Todo esforço de Ivy para superar a perda de Tristan é interrompido por pesadelos que a fazem reviver o dia do acidente e se misturam com fatos do dia do suicídio de Caroline, ex-mulher de Andrew, marido de sua mãe. O temor de Ivy é acalantado nos braços de Gregory, seu irmão adotivo. Angustiado pelos contínuos pesadelos da amada, Tristan decide que é a hora de fazer contato e segue seu objetivo com a ajuda de Lacey. Mas como aproximar-se de Ivy se ela não mais acreditava em anjos e ele agora era um? O amor que os une será o canal para Tristan se aproximar de Ivy e alertá-la sobre as pessoas que estão ao seu redor. Será que todos em que ela confia são realmente seus amigos?

Contém spoiler de Beijada por um Anjo - #1 ---- Veja a resenha aqui.

  

 Assim que terminei de ler o 1º, fiquei louca para ler o 2°. Quando li, terminei ainda mais ávida pelo terceiro. Este livro termina e você sente mais que uma necessidade pelo próximo, se sente obrigada a ler, tamanha é a tensão em seu final. Durante a trama também encontramos vários mistérios. No decorrer da história várias pistas são dadas para descobrirmos quem aprontou o que. Lacey Lovit ajuda Tristan a investigar cada vez mais os acontecimentos e as pessoas que cercam Ivy. A incrível dose de suspense faz com que o leitor devore ávido suas páginas. O jogo é: na verdade quem é quem? Quem é a ameaça? E eu tive o meu escolhido durante o livro. Para mim o principal suspeito de tudo é o Gregory. E para vocês? Nossa... Eu achei absurda a proximidade que começa entre ele e a Ivy. Tudo bem, tudo bem... Vou explicar melhor para quem ainda não leu. Vamos lá.



  Ivy está cada vez mais se enturmando com Gregory e seus amigos. Seu "irmão" vai pouco a pouco querendo ajudá-la, se aproximando de forma estranha. E fica difícil saber o que ele quer dela, e quem ele é. Suzane também fica como personagem enigmático. De início ela é amiga de Ivy, porém notei algumas atitudes que me fizeram questionar tal amizade. Will se mostra cada vez mais legal e mais próximo. E Beth, claro, diva como sempre. Sua amizade com Ivy fica cada vez mais forte e notamos o quanto seu caráter é bom, o quanto ela é leal. E como não falar da Ivy melhor? Ela não acredita mais em anjos, o que era um ponto forte dela como eu disse antes. Agora só de ouvir falar neles já fica incomodada. Seu irmão Philip, que vê Tristan e Lacey perto dela em forma de brilhos no ar porque acredita, até tenta falar com ela, mas tudo o que ela mais quer é deixar esta história de lado. Para ela, se os anjos existissem realmente, teriam salvo Tristan. Toda essa sua relutância é um grande problema, pois como ela não acredita em anjos, Tristan que agora é um deles não pode dizer a ela que está ali, que não foi embora e que a ama. 

  Além disso, como ele poderia avisar a ela sobre os perigos que corre? Os anjos da vez dão uma de detetive para descobrir o que está sendo tramado e quem está por trás de tudo. O que pude reparar é que Lacey parece ter uma quedinha por Tristan. Se isso me incomodou? Não tanto quanto alguns "assuntos" de Ivy e Gregory. A princípio ela não gostava dele, mas depois que Tristan morreu ele a apoiou e passou a ser visto como "o bonzinho" por ela, apesar disso, para mim, de bonzinho ele não tem nada, e minha impressão é que ele sabe muito bem o que faz. Vou dizer algo que pode ser spoiler, passe o mouse para ver: um cara que joga com duas amigas para mim já não tem um bom caráter. Além disso ele tem vários outros indícios de "rabo preso", se é que me entendem. Por essas e outras eu digo que Ivy para mim é uma personagem sem muita personalidade que "vai com a maré". Não sei se foi problema de construção da autora. Mas quem escreve sabe que temos que ter um personagem construído antes de escrever a história, principalmente se ele for o protagonista. Ivy muitas vezes para mim pareceu uma boneca que dançava conforme a música de Elizabeth (autora). 

  No jogo de detetive dos anjos, vemos que as pistas vão cada vez mais se relacionando com a morte da mãe de Gregory. Sinto dizer pessoal, mas a resposta para isso só vem no terceiro livro. Apesar disso, neste conhecemos mais a "mitologia de anjos" criada por Elizabeth Chandler. Tristan não é um anjo no sentido pleno da palavra. Ele morreu e acordou no outro dia sem saber o que estava fazendo e por que estava em determinado lugar. Quando viu que ninguém o via além de uma senhora que estava prestes a morrer e que podia atravessar paredes, percebeu que estava morto ( acho que houve outros fatores, mas como li tem um ano atrás, não estou lembrando bem). Conclusão: nesta série "qualquer um" pode ser um anjo, basta morrer e ser escolhido. Quem escolhe? Como funciona lá em cima? Não sabemos. Também vemos que ele tem dons especiais. Como ficou claro, os anjos são espíritos, logo, sem partes materiais, que não podem tocar nas coisas em teoria. "Em teoria?" Sim, porque ele descobre que tem como materializar determinadas partes do seu corpo e executar ações. Além disso, ele pode se aproximar das pessoas e entrar na mente delas, mas depende! É preciso haver sintonia de pensamentos, e se a pessoa perceber ele é jogado para fora. Beth e Will são "radares". Com seus lados artísticos, basta que Tristan se concentre e mande a mensagem, que sai em desenho ou escrita.

  A leitura ganha 5 estrelas e foi muito agradável para mim. É leve e conseguiu me prender bastante. Não gostei de tais pontos na relação de Ivy e Gregory, mas o lado bom disso é que dá verossimilhança e nos faz lembrar que todo mundo erra. Seja confiando demais ou se deixando levar demais. O tic nervoso que adquiri foi o de ver Tristan tão perto, tão apaixonado querendo falar com ela e ela sem acreditar. Tudo o que via era apenas a morte dele. Entendo o lado dela, mas ainda assim, esperava que de uma pessoa tão crédula nos anjos houvesse maior crença em assuntos de vida após a morte e tudo mais. Mas tudo bem... Uma vez respondi uma tag de incentivo à leitura com Beijada por Um Anjo aqui no blog, e completo a minha indicação com o restante da série que pega o leitor pela camisa e o obriga a ler cada livro. Quer incentivar aquela amiga a ler? Esta série pode ajudar. 

  Agora quero saber de vocês. Quem já leu a série ou pelo menos um livro dela? Vamos fuxicar sobre a vida dos personagens? 

 Obs: Resenha feita por mim no blog Flor de Lis.

  Beijos açucarados