Primeiros capítulos de A mais pura verdade

Olá! O livreto de A mais pura verdade chegou para mim na quinta-feira. E ontem foi fácil devorá-lo e escrever este post para vocês. Nele contarei um pouco sobre o que li e sobre as minhas impressões.

Sinopse

Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha.

Mas, em certo sentido - um sentido muito importante -, Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.

Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier .Nem que seja a última coisa que ele faça. 

A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.

Não costumo prestar muita atenção nas sinopses. E quando presto, esqueço. Gosto de ler o livro e ainda me surpreender um pouco. Absorver os acontecimentos durante as páginas. E com A mais pura verdade foi assim. Li a sinopse, mas me surpreendi com o que achei na leitura. Um tanto de loucura, mas que valeu a pena. Na capa, Holly Goldberg Sloan diz que você terá vontade de abraçar o protagonista bem forte. Eu gostaria. De abraçar Mark e Beau - seu cão companheiro de viagem. Mas poderia ser por tudo, menos por pena, porque isso é algo que Mark não quer que as pessoas sintam por ele.

Mark é um garoto de 12 anos que descobriu desde muito cedo que possui a tal doença da sinopse. Sim, uma doença da qual as pessoas costumam não se curar. Que arrasa e limita vidas. Ainda criança, ele aprendeu a conviver com o câncer. Porém, não foi impedido de sonhar e se apaixonar por algo. E muito menos de ser esperto e corajoso. Guarde isso, porque são duas características marcantes e decisivas no personagem.

O livro começa com Mark fugindo para escalar o Monte Rainier. O porquê só é revelado no decorrer da história. Mas parece loucura que uma criança de sua idade, doente, encare essa viagem sozinho, deixando seus pais e melhor amiga - Jessie - desesperados. E realmente é. E você se sente tão dividido quando a amiga dele, que tem quase certeza de para onde ele foi ao fugir. Você contaria se soubesse o que seu amigo pretende? O que você apoiaria sabendo que Mark pretende morrer?

A morte é um tema recorrente na história. Porque é o grande problema que ronda o protagonista e aqueles que o amam. A escrita do autor é boa, e ele realmente nos faz refletir sobre o assunto. Sobre a angústia de uma criança, amadurecida à força, diante da efemeridade da vida. Mark sente a dor da doença, mas também sente a dor de saber o que está acontecendo consigo mesmo. A impotência diante daquilo. 

Raiva, agonia, pena de si mesmo... o misto de emoções gira ao redor dele nessa louca aventura. E só o que você pode fazer é sentir com ele e mergulhar nas páginas louco para saber o que acontecerá em seguida. Pois além de te fazer sentir, o livro te prende. A aventura de Mark é perigosa, lógico. Além de estar doente, ele é uma criança sozinha viajando, tendo companhia seu amigo fiel e materiais que usa como para registrar a viagem.

Emoção, angústia, ansiedade são palavras que podem definir o que estes primeiros capítulos foram para mim. O sentimento de querer abraçar Mark é no sentido de dizer que tudo vai ficar bem, e que ele chegará ao seu sonho intacto. Não pude deixar de admirar a aparência do livreto, que deve ser a estrutura do livro: ilustrações, capítulos bem separados, capítulos divididos ao meio, com o início contando como anda Mark e a outra metade contando como sua família e sua melhor amiga reagem ao seu desaparecimento. Tudo aumentando a ansiedade. Até o sexto terminar na primeira metade e te deixar revirando tudo procurando pelo restante. Mas o jeito é esperar. E dizer que a impressão que tive foi a de que este será um lançamento que tem tudo para dar certo. Com cara de best-seller. Uma história ao mesmo tempo triste e corajosa. Com o ponto de vista de narração de uma criança muito esperta. E aventuras com um cachorro que fará os fãs de animais ficarem com vários ciscos nos olhos - cof! cof! eu corri para abraçar a minha cachorrinha sim!.

Não haveria outro jeito de terminar este post, senão dizendo que estou muito ansiosa para terminar esta leitura.