Irmandade da Adaga Negra - Livro 02
Resenha do livro 1 aquiAutora: J. R. WardEditora: Universo dos LivrosPáginas: 447Assunto/ Categoria: Vampiros, Ficção, Romance Sobrenatural, Romance, SérieSinopse: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra. Dentro da Irmandade, Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir, baseado em seus instintos, e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo para todos à sua volta. Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater a sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está buscando o amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. E enquanto os inimigos fecham o cerco, Mary luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama...
Irmandade da Adaga Negra - Livro 02
A Irmandade da Adaga Negra cada vez mais se torna uma paixão para mim. E sim, este é o segundo da série. Mas sabe quando você lê alguns, pesquisa sobre outros e quer logo devorar todos? Então... Amei os que já li e estou doida pelos próximos. Neste segundo livro, conhecemos a história de Rhage e Mari. Rhage é apelidado de Hollywood pela sua aparência física, por ser lindo como um astro de cinema. E também, por ter que sempre estar conquistando muitas mulheres em sexo casual. Só que ele não é essa figura que começa a se formar quando citamos a aparência e esse hábito, essa figura vazia. Rhage foi amaldiçoado pela Virgem Escriba - que é uma força mística, que mais parece uma deusa, sem usar esse nome em momento nenhum até agora -, há muito tempo atrás. A maldição faz com que, dentro dele, haja uma besta, uma fera, que diante de certas sensações e situações pode se libertar. Ele se transforma fisicamente e, em tese, não é capaz de reconhecer ninguém, quem comanda tudo é a besta, que é semelhante a um dragão. Após as transformações ele sempre fica esgotado fisicamente. E como se não bastasse, tem que conviver com o medo de machucar as pessoas que vivem ao seu redor. Para controlar a besta, Rhage tem que estar constantemente envolvido em lutas e sexo. Por isso a fama com a Irmandade. Mas ele mesmo não gosta disso, não tem um ego que se vangloria por essa vida, mas sim, que se lamenta. E este vampiro, vivendo durante todo aquele tempo, sozinho, com seus irmãos, um dia encontra Mary, uma humana que o abalará muito desde a primeira vista, e que tem câncer.
Sim, a vida dos dois não é nada fácil. A da Mary é ainda pior, porque o que a atormenta pode matá-la. Um dia após se transformar na besta, quando não consegue enxergar direito, Rhage encontra com Mary no corredor da Irmandade. De cara, como não pode enxergar, nota apenas que não está sozinho. Quando se aproxima, segurando-a, nota que é uma mulher humana e doente, ao farejá-la. Quando Mary começa a falar, Rhage se vê anestesiado. A voz dela o acalma, conforta, e ele insiste para que ela fale e fale. Ela precisa ir embora da Irmandade, é uma humana. E sua mente é apagada. Só havia ido lá para levar um menino que ela encontrou com problemas, John, que não sabia que era um vampiro, mas que se vê prestes a se transformar. Quem percebe isso é a vizinha de Mary, Bella, que é uma vampira. Depois disso, Rhage faz questão de encontrá-la, por isso arruma um jantar com ela através de Bella, pois Mary não se lembrava dele por ter essa memória apagada. Mary não acredita no início. Lógico que ela se sente um pouco insegura. Ao ver Rhage, pensa que ele se decepciona ao encontrar com ela, uma mulher simples, que não se cuida tanto, e com esses aspectos causados pela doença, no psicológico e no físico, que refletem na aparência. É uma beleza simples, natural. Fora do padrão artificial com que um homem com aparência de astro deveria sair. Mas ele está interessado nela. Muito. E quando jantam, insiste, quer conhecê-la melhor, conquistá-la, mesmo sem pensar no provável futuro que isso traria.
Acontece algo durante esse jantar, que faz com que Mari tenha que se mudar para a Irmandade da Adaga Negra, ficando sob os cuidados de Rhage. E lá, eles dividem o mesmo quarto, e Mary descobre, aos poucos, a verdade sobre o mundo dele. O fato de que ele é um vampiro. E com a convivência, pouco a pouco, fica mais difícil para um se ver sem o outro. A atração é insuperável. E eles começam a se envolver romanticamente. Mas, como conciliar mundos naturalmente tão distintos, quando a humanidade de Mary é acentuada pela doença? Ela tem a vida mais limitada, é ainda mais frágil, requer cuidados. E para Rhage fica cada vez mais difícil controlar a besta perto dela, sem usar seus recursos. Sem falar na alimentação. Como dito na resenha do primeiro livro da série, os vampiros se alimentam de outros vampiros, de sexo oposto. Quando encontram um parceiro, é dele que se alimentam. Rhage terá que se alimentar de outra vampira, e isso é algo muito pessoal, que pode deixar a relação desconfortável. Enquanto isso, também acompanhamos a luta da Irmandade contra os redutores, aquele carinho que há entre eles e todo aquele aspecto único da Irmandade, que é puro amor de se ler.
O que mais me atraiu antes de ler esse livro foi essa premissa. Ele, atormentado por algo interior, que pode fazer dele uma ameaça, que pode fazê-lo infeliz. Ela, tendo que lutar contra o câncer. O que poderia salvá-lo, o amor dela, já parece condenado. E sim, pode parecer um pouco masoquista, mas eu adorei a ideia de ler isso. É promessa certa de sentimentos intensos, de um romance quente com a cara da Irmandade, mas com uma dor ainda maior, de se ter que lutar mesmo para a concretização desse amor. É um romance mais difícil do que foi o do Rei. E o livro corresponde bem a essas expectativas. A escrita de J. R. Ward é divertida, romântica, faz com que as leitoras deem muitas risadinhas... Mas não é aquela que vai te inserir em todo esse drama. Algo metafórico, que te faça chorar rios, nem nada disso. Então, não confunda a proposta do livro. Não é um drama. É uma história de amor, em meio a uma guerra de vampiros contra redutores, com superação.
Acho linda a forma como ela retrata o modo como Rhage vê Mary. Ela recebe todo o respeito e admiração dele, a sua força é reconhecida. Por ela lutar contra a doença. Por ser uma viajante - aquele que morreu e voltou vivo do Fade. Isso valoriza todos aqueles que tiveram que lutar contra algo assim. Além de ser forte diante da vida, Mary é amorosa, determinada quando escolhe algo e tem identidade, não muda seu jeito de ser para agradar Rhage de forma alguma, depois que ficam juntos - lógico que ele não pediu mudança alguma, mas ela poderia ter se sentido insegura e ter tido vontade de mudar. Mary mantém sua essência, ao seu modo também é uma heroína. Salva Rhage. E Rhage a salva. Amante Eterno é um livro, não só gostoso de se ler como todos da série devem ser, mas que toca você pela lição de persistência e amor que recebemos. Da necessidade de superar os limites que a vida coloca diante de nós, não uma característica que exista dentro do personagem, um defeito específico, um trauma, que precisa ser superado, como vemos em muitas outras histórias. História comovente, envolvente, escrita suave, e a introdução do próximo livro: Amante Desperto, que contará a história de Zsadist, que parece o mais difícil, o mais complicado, de todos os irmãos.
O que mais me atraiu antes de ler esse livro foi essa premissa. Ele, atormentado por algo interior, que pode fazer dele uma ameaça, que pode fazê-lo infeliz. Ela, tendo que lutar contra o câncer. O que poderia salvá-lo, o amor dela, já parece condenado. E sim, pode parecer um pouco masoquista, mas eu adorei a ideia de ler isso. É promessa certa de sentimentos intensos, de um romance quente com a cara da Irmandade, mas com uma dor ainda maior, de se ter que lutar mesmo para a concretização desse amor. É um romance mais difícil do que foi o do Rei. E o livro corresponde bem a essas expectativas. A escrita de J. R. Ward é divertida, romântica, faz com que as leitoras deem muitas risadinhas... Mas não é aquela que vai te inserir em todo esse drama. Algo metafórico, que te faça chorar rios, nem nada disso. Então, não confunda a proposta do livro. Não é um drama. É uma história de amor, em meio a uma guerra de vampiros contra redutores, com superação.
Acho linda a forma como ela retrata o modo como Rhage vê Mary. Ela recebe todo o respeito e admiração dele, a sua força é reconhecida. Por ela lutar contra a doença. Por ser uma viajante - aquele que morreu e voltou vivo do Fade. Isso valoriza todos aqueles que tiveram que lutar contra algo assim. Além de ser forte diante da vida, Mary é amorosa, determinada quando escolhe algo e tem identidade, não muda seu jeito de ser para agradar Rhage de forma alguma, depois que ficam juntos - lógico que ele não pediu mudança alguma, mas ela poderia ter se sentido insegura e ter tido vontade de mudar. Mary mantém sua essência, ao seu modo também é uma heroína. Salva Rhage. E Rhage a salva. Amante Eterno é um livro, não só gostoso de se ler como todos da série devem ser, mas que toca você pela lição de persistência e amor que recebemos. Da necessidade de superar os limites que a vida coloca diante de nós, não uma característica que exista dentro do personagem, um defeito específico, um trauma, que precisa ser superado, como vemos em muitas outras histórias. História comovente, envolvente, escrita suave, e a introdução do próximo livro: Amante Desperto, que contará a história de Zsadist, que parece o mais difícil, o mais complicado, de todos os irmãos.
Oi,li os 4 primeiros volumes, e comecei o quinto, mas tive que parar. Gostei muito da série e já estou com quase todos os livros da coleção. A forma como os dois se completam é muito bonita mesmo, não tem como não torcer por eles.
ResponderExcluirBjs, Rose.