17 dezembro 2014

Entrevista com Babi A. Sette






Olá! Hoje a entrevistada é a talentosíssima Babi A. Sette. Venha saber mais sobre a autora de Entre o Amor e o Silêncio!





BABI A. SETTE nasceu em São Paulo, porém até os doze anos morou em quatro estados diferentes do Brasil. Ama viajar e conhecer novos lugares, e escreve sobre as cidades do mundo que teve a oportunidade de visitar. Acredita que todo o lugar que conhece ela deixa um pouco de si e carrega um pouco do lugar consigo, chegando a carregar pedaços do mundo todo.

Formada em Comunicação Social, sente-se metade socióloga e a outra, psicóloga. Isso porque ama as pessoas, as suas emoções e histórias. E nos presenteia com a estreia deste romance, Entre o amor e o silêncio.



De onde surgiu a ideia para escrever Entre o amor e o silêncio?

Olá Vivian, muito obrigada pela oportunidade de responder essas perguntas. 
 A ideia surgiu, com uma imagem de um homem em coma e uma mulher lendo para ele. Eu sabia que ela estava apaixonada por  esse homem. Soube também, que era o começo de uma nova história.


Teremos lançamentos seus em 2015? Fale um pouco sobre eles e seus projetos.

Teremos a segunda edição de Entre o amor e o silêncio e teremos o lançamento de A Promessa da Rosa.
A promessa da rosa é um romance histórico, se passa no ano de 1840 na Inglaterra. Eu tenho um caso de amor profundo com esse livro (rs). Acho que por ele ser o primeiro histórico no período da regência que escrevo. Sou absolutamente apaixonada pelos livros dessa época. 


Francie é um amor. Eu juro, me identifiquei muito com ela. O amor pelas artes: dança, teatro... Adorei essa característica! Você tem os mesmos sentimentos que a personagem? Por que inserir essas habilidades artísticas na história?

 A Francie é uma mistura de pessoas conhecidas, com um pouco do que eu sou e outra parte do que a minha imaginação permitiu. Eu sempre fui muito apaixonada pela literatura e pelo teatro. Sinto que toda expressão artística traz junto dela a verdade de quem a manifestou. Não imagino um mundo sem arte, então, ela sempre está inserida de alguma maneira nos meus romances.


Outra coisa muito legal é a quantidade de lugares por onde passamos com o livro. E a nossa impressão é de realmente visitá-los. Na sua biografia está que você "escreve sobre as cidades do mundo que teve a oportunidade de visitar". Como foi estar nesses lugares? E transmitir a impressão deles que ficou em você?

O mundo é um lugar tão rico. É incrível notarmos como somos distintos e muito parecidos ao mesmo tempo. Acho lindo ver como a individualidade constrói culturas e expressões diversas. Sempre que visito um lugar, tento entrar na alma dele e então, qualquer viagem é mágica. 
A escrita para mim é chance de revisitar esses lugares que me tocaram de alguma maneira. 


Sobre Mitchell: ele mostra uma lição muito importante sobre a felicidade. Sobre o ser e o ter, e a clara diferença entre os dois. Isso foi intencional, ou simplesmente teve que acontecer por força do personagem?

Sempre quando inicio um livro, tenho uma visão geral da história e dos personagens, mas, o que acontece durante o processo da escrita, é que esses personagens vão se moldando e ganhando força, vida e expressão. Eu sabia que o Mitchell era um artista, mas, descobri junto a Francesca, conforme escrevia, que ele pintava desde criança e depois, que ele fora privado de fazer aquilo que sua alma ansiava e que por isso se fechou e se frustrou com a vida.
Acho que se não descobrimos a nossa missão e assim desenvolvemos as nossas virtudes para que elas cresçam e se tornem a nossa vocação, a vida perde o sentido. 


Adorei as partes em que Francie ia até a psicóloga! As citações e tudo mais... isso com certeza me motivou a pesquisar mais sobre o assunto. Você chegou a estudar tudo isso em algum momento ou só fez uma pesquisa para o livro?

Fico feliz em ler que o livro que estimulou você a buscar mais sobre a psicologia, porque essa é uma área que eu amo. Já estudei um pouco sobre o assunto e durante o processo criativo, levei os meus personagens para a arte terapia junto comigo. rs


E por que inserir o assunto na história?

Uma situação tão louca, profunda e complexa, como alguém se apaixonar por outro alguém em coma… Só Freud explica, no caso da história, Jung explica, rs.


Sobre a escrita: acha que ficará no romance, ou tem algum outro gênero em vista?

O romance me dominou, invadiu meus sistemas e veio para ficar.
Sou uma romântica incurável desde criança e não busco a cura. rs
Mas, quem sabe um dia arrisque um gênero diferente. Sou curiosa e gosto de me reinventar, então…


Fale um pouco mais sobre você.

Sou uma alma vivendo essa realidade física. 
Assim como todos por aqui, tenho defeitos e virtudes também Tento expandir as virtudes e aprender com os defeitos. 



Como tem sido, nesse tempo de lançamento, ter tido tal receptividade positiva dos leitores?

Uma palavra: Mágico!


Eu preciso dizer, toda vez que vejo uma foto de "livros a caminho" morro de amor. É lindo ver como você sempre os envia com mimos, com todo o carinho possível. Conte-nos um pouco sobre isso, sobre os mimos que faz, como é vê-los e enviá-los, e como as pessoas os recebem.

Eu tenho tanto amor pela escrita, tento colocar esse amor em tudo que envolve o processo. Amo cada detalhe. Agora, o carinho das pessoas quando recebem...? Isso, só a poesia para descrever o que sinto, é incrível demais.

Sobre os brindes e tudo o que envio junto aos livros - alguns talvez chamem de marketing… Eu? Só posso continuar oferecendo o melhor de mim, para tentar retribuir todo o carinho recebido e seguir com gratidão enorme a cada um que percebo, sentiu o amor que tento imprimir nas minhas histórias


Como você vê o mundo?

Um lugar mágico,multidimensional, com infinitas expressões da vida. Uma escola e um presente ♥


Qual foi sua sensação ao ter seu livro físico, nas mãos pela primeira vez?

Um ciclo concluído. Receber, criar e manifestar. Um misto de gratidão e expectativa. 


E qual a melhor parte de ser escritora, para você?

Quando eu tinha 10 anos, na época, morava em Teresina. Eu já amava escrever, mas ali, tive a primeira experiência maior com a escrita. Fui para minha varanda com um papel e uma caneta e comecei a escrever o que sentia ao deixar o rio que eu via ganhar forma nas palavras. A única maneira de descrever o que se passou é: Fiquei tão grande e livre como o próprio rio. Ali, eu soube que uma parte minha, a impossível de mensurar,  vive através das palavras que fluem através de mim. 

Obrigada Vivian, por permitir que sua sensibilidade flua em suas palavras. Obrigada pelas perguntas eu amei responder.
Bjs com carinho
Babi


   Obrigada, você, Babi! Foi uma honra! Que suas palavras fluam cada vez mais com mais harmonia, sendo um remédio não só para a sua alma, mas para a alma de cada leitor. No sentimento, na diversão... que todos possam ser tocados de alguma forma, como eu fui, por sua arte. Em cada passo.








3 comentários:

  1. Lindo post, amei de verdade! E o que é bailarina no final? Acabei de escrever um livro com uma bailarina, fiquei tocada, gratidão! <3

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  2. A Babi é um amor. Eu ainda não tive a oportunidade de ler o livro dela ainda, mas está nos meus desejados faz um tempinho já! Hahah
    Ansiosa pra ler "A Promessa da Rosa", livros de época que se passam na Europa me chamam bastante atenção! :D

    Beijinhos.
    www.minineko.org

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  3. Oi Vivinha, tudo bem?

    A autora é uma super fofa. Adorei a entrevista. Entre o Amor e o Silêncio é um super livro mesmo,

    saudades de vc

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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