Olá! Hoje a entrevistada é a talentosíssima Babi A. Sette. Venha saber mais sobre a autora de Entre o Amor e o Silêncio!
BABI A. SETTE nasceu em São Paulo, porém até os doze anos morou em quatro estados diferentes do Brasil. Ama viajar e conhecer novos lugares, e escreve sobre as cidades do mundo que teve a oportunidade de visitar. Acredita que todo o lugar que conhece ela deixa um pouco de si e carrega um pouco do lugar consigo, chegando a carregar pedaços do mundo todo.
Formada em Comunicação Social, sente-se metade socióloga e a outra, psicóloga. Isso porque ama as pessoas, as suas emoções e histórias. E nos presenteia com a estreia deste romance, Entre o amor e o silêncio.
De onde surgiu a ideia para escrever Entre o amor e o silêncio?
Olá Vivian, muito obrigada pela oportunidade de responder essas perguntas.
A ideia surgiu, com uma imagem de um homem em coma e uma mulher lendo para ele. Eu sabia que ela estava apaixonada por esse homem. Soube também, que era o começo de uma nova história.
Teremos lançamentos seus em 2015? Fale um pouco sobre eles e seus projetos.
Teremos a segunda edição de Entre o amor e o silêncio e teremos o lançamento de A Promessa da Rosa.
A promessa
da rosa é um romance histórico, se passa no ano de 1840 na Inglaterra. Eu tenho
um caso de amor profundo com esse livro (rs). Acho que por ele ser o primeiro
histórico no período da regência que escrevo. Sou absolutamente apaixonada
pelos livros dessa época.
Francie é um amor. Eu juro, me identifiquei muito com ela. O amor pelas artes: dança, teatro... Adorei essa característica! Você tem os mesmos sentimentos que a personagem? Por que inserir essas habilidades artísticas na história?
A
Francie é uma mistura de pessoas conhecidas, com um pouco do que eu sou e outra
parte do que a minha imaginação permitiu. Eu sempre fui muito apaixonada pela
literatura e pelo teatro. Sinto que toda expressão artística traz junto dela a
verdade de quem a manifestou. Não imagino um mundo sem arte, então, ela sempre
está inserida de alguma maneira nos meus romances.
Outra coisa
muito legal é a quantidade de lugares por onde passamos com o livro. E a nossa
impressão é de realmente visitá-los. Na sua biografia está que você
"escreve sobre as cidades do mundo que teve a oportunidade de
visitar". Como foi estar nesses lugares? E transmitir a impressão deles
que ficou em você?
O mundo é um
lugar tão rico. É incrível notarmos como somos distintos e muito parecidos ao
mesmo tempo. Acho lindo ver como a individualidade constrói culturas e
expressões diversas. Sempre que visito um lugar, tento entrar na alma dele e
então, qualquer viagem é mágica.
A escrita
para mim é chance de revisitar esses lugares que me tocaram de alguma
maneira.
Sobre
Mitchell: ele mostra uma lição muito importante sobre a felicidade. Sobre o ser
e o ter, e a clara diferença entre os dois. Isso foi intencional, ou
simplesmente teve que acontecer por força do personagem?
Sempre quando
inicio um livro, tenho uma visão geral da história e dos personagens, mas, o
que acontece durante o processo da escrita, é que esses personagens vão se
moldando e ganhando força, vida e expressão. Eu sabia que o Mitchell era um
artista, mas, descobri junto a Francesca, conforme escrevia, que ele pintava
desde criança e depois, que ele fora privado de fazer aquilo que sua alma
ansiava e que por isso se fechou e se frustrou com a vida.
Acho que se
não descobrimos a nossa missão e assim desenvolvemos as nossas virtudes para
que elas cresçam e se tornem a nossa vocação, a vida perde o sentido.
Adorei as
partes em que Francie ia até a psicóloga! As citações e tudo mais... isso com
certeza me motivou a pesquisar mais sobre o assunto. Você chegou a estudar tudo
isso em algum momento ou só fez uma pesquisa para o livro?
Fico feliz
em ler que o livro que estimulou você a buscar mais sobre a psicologia, porque
essa é uma área que eu amo. Já estudei um pouco sobre o assunto e durante o
processo criativo, levei os meus personagens para a arte terapia junto comigo.
rs
E por que
inserir o assunto na história?
Uma situação
tão louca, profunda e complexa, como alguém se apaixonar por outro alguém em
coma… Só Freud explica, no caso da história, Jung explica, rs.
Sobre a
escrita: acha que ficará no romance, ou tem algum outro gênero em vista?
O romance me
dominou, invadiu meus sistemas e veio para ficar.
Sou uma
romântica incurável desde criança e não busco a cura. rs
Mas, quem
sabe um dia arrisque um gênero diferente. Sou curiosa e gosto de me reinventar,
então…
Fale um
pouco mais sobre você.
Sou uma alma
vivendo essa realidade física.
Assim como
todos por aqui, tenho defeitos e virtudes também Tento expandir as virtudes e
aprender com os defeitos.
Como tem
sido, nesse tempo de lançamento, ter tido tal receptividade positiva dos
leitores?
Uma palavra:
Mágico!
Eu preciso
dizer, toda vez que vejo uma foto de "livros a caminho" morro de
amor. É lindo ver como você sempre os envia com mimos, com todo o carinho
possível. Conte-nos um pouco sobre isso, sobre os mimos que faz, como é vê-los
e enviá-los, e como as pessoas os recebem.
Eu tenho tanto amor pela escrita, tento colocar esse amor em tudo que
envolve o processo. Amo cada detalhe. Agora, o carinho das pessoas quando recebem...? Isso, só a poesia para descrever o que sinto, é incrível demais.
Sobre os brindes e tudo o que envio junto aos livros - alguns talvez chamem de marketing… Eu? Só posso continuar oferecendo o melhor de mim, para tentar retribuir todo o carinho recebido e seguir com gratidão enorme a cada um que percebo, sentiu o amor que tento imprimir nas minhas histórias
Como você vê
o mundo?
Um lugar
mágico,multidimensional, com infinitas expressões da vida. Uma escola e um
presente ♥
Qual foi sua
sensação ao ter seu livro físico, nas mãos pela primeira vez?
Um ciclo
concluído. Receber, criar e manifestar. Um misto de gratidão e expectativa.
E qual a
melhor parte de ser escritora, para você?
Quando eu
tinha 10 anos, na época, morava em Teresina. Eu já amava escrever, mas ali,
tive a primeira experiência maior com a escrita. Fui para minha varanda com um
papel e uma caneta e comecei a escrever o que sentia ao deixar o rio que
eu via ganhar forma nas palavras. A única maneira de descrever o que se passou
é: Fiquei tão grande e livre como o próprio rio. Ali, eu soube que uma parte
minha, a impossível de mensurar, vive através das palavras que fluem
através de mim.
Obrigada
Vivian, por permitir que sua sensibilidade flua em suas palavras. Obrigada
pelas perguntas eu amei responder.
Bjs com
carinho
Babi
Obrigada, você, Babi! Foi uma honra! Que suas palavras fluam cada vez mais com mais harmonia, sendo um remédio não só para a sua alma, mas para a alma de cada leitor. No sentimento, na diversão... que todos possam ser tocados de alguma forma, como eu fui, por sua arte. Em cada passo.
Visite o site da autora.
Confira a resenha do livro.
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Lindo post, amei de verdade! E o que é bailarina no final? Acabei de escrever um livro com uma bailarina, fiquei tocada, gratidão! <3
ResponderExcluirA Babi é um amor. Eu ainda não tive a oportunidade de ler o livro dela ainda, mas está nos meus desejados faz um tempinho já! Hahah
ResponderExcluirAnsiosa pra ler "A Promessa da Rosa", livros de época que se passam na Europa me chamam bastante atenção! :D
Beijinhos.
www.minineko.org
Oi Vivinha, tudo bem?
ResponderExcluirA autora é uma super fofa. Adorei a entrevista. Entre o Amor e o Silêncio é um super livro mesmo,
saudades de vc
beijos
Kel
www.porumaboaleitura.com.br