
Autor: William P. Young
Editora: Arqueiro
Assunto: Vida, Valores, Religião, Deus, Ficção, Reflexão
Páginas: 240
Sinopse: Um derrame cerebral deixa Anthony Spencer, um multimilionário egocêntrico, em coma. Quando “acorda”, ele se vê em um mundo surreal habitado por um estranho, que descobre ser Jesus, e por uma idosa que é o Espírito Santo. À sua frente se descortina uma paisagem que lhe revela toda a mágoa e a tristeza de sua vida terrena. Jamais poderia ter imaginado tamanho horror. Debatendo-se contra um sofrimento emocional insuportável, ele implora por uma segunda chance.
Sua prece é ouvida e ele é enviado de volta à Terra, onde viverá uma experiência de profunda comunhão com uma série de pessoas e terá a oportunidade de reexaminar a própria vida. Nessa jornada, precisará “enxergar” através dos olhos dos outros e conhecer suas visões de mundo, suas esperanças, seus medos e seus desafios.
Na busca de redenção, Tony deverá usar um poder que lhe foi concedido: o de curar uma pessoa. Será que ele terá coragem de fazer a escolha certa?
E cada um de nós tem sua travessia

Este livro é um livro muito especial. Não é fácil falar dele de modo universal, porque eu acredito que ele seja do tipo que gera uma interpretação em cada leitor. Cada um terá sua própria Travessia com esta leitura. E eu contarei, nesta resenha, como foi a minha. Para mim, a travessia que fiz representou redenção e reencontro. Amor. Para quem não sabe, é um livro religioso, no qual o personagem se encontra com Deus, Jesus e o Espírito Santo. Mas não é apenas isso. Creio que é uma leitura útil até para quem não crê. Como eu costumo dizer, leia como ficção, mas se encante e reflita... Aproveite para questionar a seu modo e ver se descobre algo novo. Com certeza, aprenderá algo com A Travessia. O livro conta a história do clássico executivo, que vive sem amor e sem pensar em ninguém que não seja si mesmo. Até aí, parece cliché. Talvez a história seja, na arte e na vida, porque vemos muitas pessoas assim. E como já sabemos, o personagem passará por uma modificação. Até aí, não há surpresa. Com a capa e a sinopse, isso fica óbvio. Então, sei que você que está lendo essa resenha está me perguntando: "por que, então, Vivian, eu devo ler A Travessia, se se parece tanto com o que eu já vi antes?". Bom, primeiramente, porque na verdade, não é igual. Se você espera que Tony, o personagem que embarca nessa viagem vá ao céu, veja anjos e escute sermões chatos, está muito enganado. "Ah... então, é uma conversa mais contemporânea e etc?" Não, é realmente diferente. "Não estou entendendo a história...". Tudo bem, então, partiremos do início.
