
O que é o Natal? Muitas pessoas poderiam dizer o que é a data, mas quantas realmente entendem o que isso quer dizer? O quão fundo o Natal toca sua alma? Quantos já pensaram no Natal como algo que pode tocar a alma? Infelizmente, a data tem virado um marco comercial. A ceia serve para as vendas das empresas alimentícias, as lojas pipocam de vendas pela tradição dos presentes. E depois, pessoas reclamam por terem recebido tal ou qual presente, como se o que importasse nesta data fosse a troca material, a comida e nada mais. Por que as pessoas trocam presentes entre si? Quem nunca parou para se perguntar sobre isso, deve pensar que é por causa da tradição e pronto. Seria estranho se não participasse. Mas acredito que tal tradição possa ser encarada de outra óptica mais próxima à realidade do Natal. Para quem nunca parou para se perguntar, a data representa o nascimento de Jesus. Um homem que em sua jornada pela Terra mudou o mundo, trazendo a fé e a evolução. Nos deu exemplos puros de amor ao próximo e elevação espiritual, uma sabedoria imensurável. Seu nascimento, que causou tamanha transformação, merece ser celebrado. Mas não como festa materialista como vem sendo, e sim como uma festa espiritual. Uma data para rever conceitos, se desapegar daquilo que faz mal, que está dentro de nós mesmos, como o egoísmo, o orgulho, o ciúme, a vaidade e etc. Coisas que trazem sofrimento, para a nossa vida e para aqueles à nossa volta. E fazer nascer dentro de nós a compreensão, o respeito, o amor e a paz, como luz divina para transformar o mundo. O Natal deveria ser um dia para repensar, para melhorar, seguir os exemplos ensinados por Jesus. Os presentes? Deveriam ser vistos como prova de amor e caridade ao próximo, a lembrança e a dedicação em dizer "hoje é dia de doar amor, mais que todos os outros, e para ver sua felicidade, também lhe dou isto. Porém, o mais importante é o amor que lhe entrego, e os sinceros desejos de que seja feliz." O importante deveria ser o amor empregado na dedicação. Não deveria haver uma cultura que obrigasse a todos a dar presentes por causa da tradição estimulada pelo capitalismo, mas sim uma cultura que nos ensinasse a dar amor ao próximo todos os dias. A desejar não apenas um "Feliz Natal", um único dia de felicidade, mas um "Seja Feliz", por toda a vida.
