Se quiser saber mais sobre a história de Cisne, confira minha resenha aqui. Neste texto dialogarei sobre minhas impressões profundas, sobre o que refleti lendo o livro e o que ele me acrescentou.
Você acredita que estamos sozinhos no universo? Em Cisne vemos o universo povoado, diferentes planetas com vida, com coisas que antes não acreditariam na Terra. Vemos uma Terra pacificada. Uma realidade diferente, mas ao mesmo tempo semelhante. A todo momento, somos colocados diante da visão de como o passado do nosso planeta é sangrento, assustador, e até mesmo vergonhoso para alguns. No caso, o passado seria, de certa forma, nosso presente. Como anda nosso conceito de seres humanos? Sinônimo de povo orgulhoso, que adora guerra e lucro? Que não quer saber de mais nada que não seja sua vida, seu ponto de vista, sua comodidade? Que não aceita que sejam melhores que eles em nada? Que se importa mais em ganhar do que em preservar? Ou quem simplesmente se julga ou é julgado como bom? Como vão nos ver no futuro? E se houver progresso? Como conhecerão nossa história? Cisne traz a possibilidade de uma Terra com algum progresso significativo. Pelo menos antes das mudanças... Eu acredito no progresso, de alguma forma. E acredito que é presunção supor que somos os únicos seres do universo, de que não há sentido para a vida, para nada, que é só nascer e morrer. Me recuso firmemente a pensar assim. Gosto de pensar que apesar de tudo, ainda existe gente boa no mundo, e esse livro não traz só a possibilidade de calmaria na Terra, mas traz a possibilidade de pessoas melhores, o que prova que existem pessoas melhores, capazes de conceber personagens assim, e de através deles, inspirarem outras pessoas melhores.
